quarta-feira, 21 de outubro de 2009

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

E.E.B. Pe. João Kominek
Santa Terezinha

Cursistas: Andréia Cristina Bertotti e Isaura Balak Okopnik

Atividade 10. TP3. p. 38

A ALMA DE UMA BALEIA

No princípio dos tempos, o corvo gostava das pessoas e dos animais e era muito curioso acerca de todos eles. Havia entre eles um corvo estúpido e vaidoso que voou para muito, muito longe, pelo mar dentro. Voou, voou até que se sentiu cansado. Olhou para todos os lados à procura de um lugar onde descansar, mas não viu terra. Ficou tão cansado que mal tinha forças para bater as asas. Quando estava quase a mergulhar no oceano, viu surgir à superfície uma grande baleia e voou, direitinho, em direção à boca dela. Enquanto caia pelas goelas da baleia abaixo, pensou que iria morrer. Mas encontrou uma pequena casa, arrumada, cheia de luz e de conforto. Era feita de osso de baleia e mobiliada como as casas dos homens. Na cama estava sentada uma jov em, que segurava uma lanterna acesa. Deu as boas-vindas ao corvo dizendo: - Está à vontade! Mas, por favor, nunca toques na minha lanterna.Ele prometeu nunca lhe mexer.A jovem parecia muito inquieta. Estava sempre a levantar-se, saia pela porta e voltava a entrar.- O que se passa, perguntou o corvo.- Nada, respondeu a jovem. É a vida! A vida e o ar que respiramos. O corvo começou a sentir curiosidade pela lanterna da jovem e, assim que ela voltou a sair do quarto, tocou na vela da lanterna. Imediatamente a rapariga caiu de cabeça pela porta fora e morreu. A vela da lanterna apagou-se.
Agora de nada valia ao corvo arrepender-se. O mal estava feito. A bela e confortável casa desaparecera e ele encontrava-se no meio de uma profunda escuridão, sentindo, à sua volta, o cheiro do óleo e do sangue da baleia. Tentou encontrar a saída, mas só conseguiu andar às voltas sentindo o calor aumentar e perdendo as penas. Estas esvoaçavam em círculos e ele sufocava quase morto. A rapariga era a alma da baleia e atravessava a porta para apanhar ar fresco de cada vez que a baleia respirava. O coração da baleia era a lanterna com a sua chama constante. Quando o corvo tocou na lanterna, apagou a chama do coração da baleia. A baleia morrera e o corvo estava preso dentro dela. Lutou para sobreviver no meio do sangue e da escuridão e, p or fim, conseguiu arrastar-se para fora da boca. Exausto, atirou-se para cima da carcaça flutuante. Por sorte começou uma tempestade que os empurrou em direção a terra. As pessoas viram a carcaça da baleia e saíram nos seus caiaques para a puxarem para terra. O corvo viu-os e transformou-se num homem. Em vez de dizer "meti-me com uma beleza que não compreendi e destruí-la", disse, gabando-se aos outros homens: "Matei a baleia! Matei a baleia!"E como era uma proeza muito grande nessa altura, tornou-se numa pessoa importante entre os homens.

(Lenda Alasca, na "Terra do Nunca", Ano IV, nº 294 - 22OUT2002)

Comentário sobre o texto.

O texto narrado não é uma fábula e sim uma lenda, pois se trata de uma narrativa de caráter maravilhoso na qual um fato histórico se amplia e se transforma pela poética ( a moça era a alma da baleia , e a lanterna era o seu coração) ou pela imaginação popular (capacidade de pensar e falar atribuída ao corvo, a casa no interior da baleia e a transformação do corvo em homem.)
Percebe-se claramente na narrativa os elementos integrantes deste gênero textual. Relata acontecimentos fantasiosos que se passaram em certo tempo e lugar, traz pessoas e animais como personagens, parte-se de um fato concreto ou não. Enquanto que na fábula encontramos uma narrativa alegórica, em forma de verso ou prosa, cujos personagens são geralmente animais com características humanas, sustentam um diálogo, cujo desenlace reflete uma lição de moral cujo objetivo é levar algu m ensinamento, legitimar uma visão de mundo. A fábula trata-se de uma narrativa com fundo didático enquanto as lendas narram fatos que são meramente produto de imaginação aventuresca humana.


Santa Terezinha - SC
E.E.B Pe João Kominek
Professoras: Andréia Cristina Bertotti e Isaura Balak Okopnik
Alunos: 6º I e 6º II

Indo à sala de aula

Objetivo: Reconhecer gêneros textuais

1º Leitura e observação dos textos. ( Textos foram extraídos da aula 1 da versão do aluno e utilizamos também propagandas da televisão, jornal, revistas, partes de diários de estudantes que o fazem)

2º Questionamento oral sobre os textos com perguntas como:

- Vocês já viram textos iguais a estes?
- O que chamou atenção: as palavras ou as fotos?
- Como podemos classificá-los?
- Quem faz diário? Diário é coisa de menina?
- Os temas em foco são da atualidade? Por quê?
- Que elementos encontramos nos textos que fizeram nos identificar como um diário e uma propaganda?
- Você concorda com as opiniões expressas pela autora do diário?
- Qual é a finalidade da propaganda, divulgar informações ao público ou divulgar artigos de compra com o fim de lucro financeiro?
- E as propagandas que nós vemos, lemos possuem diferentes finalidades?

3º Foram propostos os exercícios da aula 1 da versão do aluno.

4º Propusemos que um grupo de alunos elaborasse propagandas com objetivo de divulgar informações e outro grupo criasse propagandas com o objetivo de divulgar artigos de compra.

5º Foi solicitado para aqueles que costumam fazer ou escrever diário, apresentassem para a turma, depois da leitura de alguns, levantamos questões como:
- Que assuntos costumam ser tratados em um diário?
- Faixa de idade que costuma escrever os diários?
- Qual a importância daqueles que costumam escrevê-los?
- Contatou-se que garotas costumam escrevê-los mais, questionou-se o porquê disto?

6º Apresentação e exposição das propagandas criadas.

7º Avaliação com a turma da atividade executada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário